Peça para canto e piano escrita em 2013, motivada pela revelação de um aluno de Licenciatura em Música que, em rede social, dizia não conseguir encontrar referências em canções conhecidas para memorizar saltos intervalares de sexta.
Bem, pode até não haver exemplos em abundância, mas existem algumas peças marcantes: os intervalos iniciais das melodias de Hoje (Taiguara), e o tema de amor do filme Romeu e Julieta (Where Do I Begin?), respectivamente sexta maior e menor, ambas descendentes; alías, esta última e Ontem ao Luar (Pedro de Alcântara - Catulo da Paixão Cearense) alternam nas suas sequências melódicas iniciais intervalos ascendentes e descendentes de sexta maior e menor.
Cheguei a passar por semelhante situação, em tempos iniciais de aprendizado musical, e também busquei referências em canções conhecidas, nas tentativas de memorizar tais intervalos. Recurso técnico de quem não tem diapasão absoluto no ouvido. Sensibilizado pela situação e acometido pela lembrança, fui levado a escrever uma breve peça com a intenção de usar intervalos de sexta como elemento dominante da composição.
Mas, aí, a inspiração tomou outros rumos, e o que seria elemento central da canção tornou-se apenas circunstancial.
De resto, como a ideia era fazer algo bem simples, usei a ideia da simplicidade para construir o texto:
SIMPLES ASSIM
É tão simples ser feliz
É tão simples ser feliz
Assim
É tão simples ser assim
Tão feliz
É tão simples ser feliz
Assim.
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