Gil Nuno Vaz
Assim como o universo parece estar em constante construção, não me parece adequado considerar que lido com obras acabadas, prontas. Creio que estão sempre em permanente mutação, de tal modo que seria mais adequado compreendê-las como obras em eterna construção. Ou, mais do que sinfonias inacabadas, obras inacabáveis.
Também não vejo que se circunscrevam a uma só dimensão ou porte. Podem compartilhar únicas ou múltiplas posições, serem todo e parte. Restringem-se a apenas alguns campos do conhecimento, embora com ânimo contínuo de expansão para outras áreas, pois dialogam com variáveis universos.
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