É outro modo do teu velho ditado. Que as aparências engodam. Tu há de dizer que é de família. Motivo inspirado nas lentes e imagens de uma prima distante. E há de passar por tal a incautos olhos.
olho de FEIXE preANGULAR
Mas não a quem a capta com olho de feixe. Decriptando barra por barra do espectro luminoso o código inscrito nos pixels das faixas de espessuras plurais.
Como aqui faço. Não passo a passo, senda que o processo não segue, cego. E nem alude ou conduz ao cerne, ao seio do que manuseia. A luz, que ilude.
Sabe-se então do manuseio que não há dispositivos a captar configurações. Não se grava fótons. Não há olhares de circum-navegações. Nem ângulos totais de observatórios ex machina. Porque totalidades não há. O que há, se haver existe, são insondáveis feixes de preangulares miradas.
lenteleTECE entePASSADO
É nessa frágil condição que se assenta o processo. Aquilo a que na alfaiataria Domínio do Fato se convencionou chamar de realinhavo. Patético disfarce têxtil para os feixes energéticos que se manuseiam no engenho da confecção táctil. Uma lente mental que tece, a distância, teleformata o aspirante a navegante protonauta. Que, momentânea ou permanentemente, assumirá em formato de manequim, exposto em montra à vista de todos, o estatuto de entepassado, em imóvel contemplação de outra realidade perceptual.
escreveTEMPO manuFUTURA
Tal é o processo em que se vai traçar a rota do pretenso, ora tenso, protonauta. Ente cujas andanças hão de ser seguidas em outros feixes, numa criptográfica rede de trezenlinhas. A difícil leitura dos sinais que a manufutura trama das vestes do protonauta escreverão no tempo de uma experiência perceptual diversa.
a luPA LAVRA grafia DA LUZ
Uma captação que se traduz em luz grafada, em sons verbais, orais, inscrições, sensações epidérmicas e tantos quantos outros sentidos houver. Magnificadas a ponto de talvez possibilitar a percepção, aparentemente inalcançável, da realidade navegada pelo espectral protonauta em curso.
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