Em 1991, num curso sobre música, ministrado na ainda recentemente instalada unidade do SESC-Santos, com a finalidade de suscitar intercâmbio e reflexão coletiva sobre os repertórios dos participantes, propus uma atividade pedagógica que misturava as dinâmicas de concerto e debate num formato inspirado em procedimentos de música aleatória (chance music). E com provável influência do Coral Hablado, de Ramón Barce, embora sem ter feito qualquer ligação consciente na época.
Alguns meses depois, imaginei que a ideia poderia ser transposta para o campo da composição musical, de criação coletiva de uma obra a partir de um esquema funcional aberto a inserções individuais dos intérpretes.
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