Paródia da canção Das Rosas, de Dorival Caymmi, dedicada a um amigo como modesta retribuição pelo presente de uma coleção de discos do compositor baiano.
Escrita à guisa de recomendação para que o amigo evitasse repetir um vexatório episódio ciclístico ocorrido em viagem anterior ao mesmo país de destino.
DAS RODAS
(Gil Nuno Vaz)
Nada como quem roda na vida
Roda a esmo ou mesmo rodando vai
Todos caem quando vira a roda
Caio eu, todo mundo também cai
Um amigo meu disse, inclusive,
Que de bicicleta foi subir
Com mochila cheia um aclive
E de cambalhota então cair
Rodas...rodas ... rodas...
Rodas viradas, caí-me ao subir
Malas pesadas, e aí
Rodas, caí-me ao subir
Com as rodas, as rodas, as rodas caí
Rodas...rodas ... rodas...
Rodas viradas, caí-me ao subir
Malas pesadas, e aí
Rodas, caí-me ao subir
Com as rodas, as rodas, as rodas caí
Malas pesadas, e aí
Rodas, caí-me ao subir
Mochila do Chile
Ferrou meu desfile
E caí-me.
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