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Canção do Apocalipse: Em Torno do Trono


Composição de 2007 para quarteto vocal, voz e coro falado, e orquestra sinfônica.


Texto: trechos do Apocalipse de São João (Bíblia). Estreia em 2008, na trilha sonora da peça teatral A Fundação da Vila de São Vicente, com direção de Tanah Corrêa e roteiro de Orleyd Faya. Primeiro ato.


Musicalmente, é uma junção das melodias da canção Bandeirante e do samba Início da Vila, com a orquestração escrita pelo maestro Beto Lopes, e utilizada pelo diretor musical do espetáculo como unidade temática de várias cenas da representação teatral.




Interpretação no vídeo: Maria Helena da Silveira (soprano), Renata Balbino (contralto), Ricardo Peixoto (tenor) e Tony Nascimento (baixo). Voz falada: Gil Nuno Vaz; Coro de vozes - Diego Spósito, Rodrigo Caesar e Rômulo Crescente. Intervenções (vocalizações) de Elke Maravilha. Orquestra Sinfônica da Universidade Católica de Santos, regência do Maestro Beto Lopes. Efeitos sonoros: Gustavo Lucas. Gravação: Estúdio Noname. Técnico de som: Victor Fernandes.


CANÇÃO DO APOCALIPSE (Em torno do trono)

letra a partir de trechos do Apocalipse de São João



E eu fui arrebatado em espírito

Fui arrebatado no dia do Senhor

E uma grande voz eu ouvi

Uma voz eu ouvi

Qual trombeta soou

E a mim assim falou


Sobe aqui, vem ver e conhecer

Tudo o que há de haver e acontecer


E eis que um trono estava posto no céu

E um sobre o trono assentado

E havia assentados vinte e quatro anciãos

Sobre vinte e quatro tronos a seu lado


E do trono saíam


"Relâmpagos e trovões

E vozes, vozes

E diante do trono ardiam sete lâmpadas de fogo

Que são os sete espíritos de Deus

E diante do trono havia um como mar de vidro

E no meio do trono, e ao redor do trono

Quatro animais

Por diante e por de trás

E ao redor do trono ouvi a voz dos animais

E a voz de muitos anjos

E de muitos anciãos

E era o seu número milhões de milhões

Milhões de milhões

E milhares de milhares

E ouvi como que a voz de uma grande multidão

E como que a voz de muitas águas

E como que a voz de grandes trovões

Que me dizia:

Aleluia!"










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