Composição de um período da juventude, início dos anos de 1970, marcada por harmonias da bossa nova, que emerge, cerca de quarenta anos depois, em outro ambiente: a trilha musical de uma encenação teatral de temática histórica, a fundação da Vila de São Vicente, em 2009.
Para caracterizar musicalmente a figura da índia Bartira, antes do envolvimento com João Ramalho, aquela remota cantiga (Cantiga de Verão) se transfigura - sem qualquer alteração da melodia e da letra (exceto o título e a troca da pessoa no possesivo, de "teu olhar" para "meu", dando voz direta à personagem) e com a concepção sinfônica sugerida para a orquestração do maestro Beto Lopes - na Canção de Bartira, cantada pela mezzo-soprano Carmencita Peres e com a interpretação instrumental da Orquestra de Câmara da Universidade Católica de Santos.
Orquestração e regência do Maestro Beto Lopes, com músicos da Orquestra de Câmara da Universidade Católica de Santos, e canto da mezzo-soprano Carmencita Peres.
Composição escrita em 2008 para a edição 2009 de A Fundação da Vila de São Vicente.
Canção de Bartira, de Gil Nuno Vaz
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