Baixada Santista é uma denominação que foi criada nos anos de 1960, a partir de um estudo realizado por geógrafos da USP, para designar um conjunto de municípios centrais do litoral paulista: Santos (que na época incluía a atual cidade de Bertioga), São Vicente, Guarujá, Cubatão, Praia Grande e Mongaguá. Depois, passou a absorver os municípios de Itanhaém e Peruíbe, que faziam parte da Baixada de Itanhaém, segundo o mesmo estudo. Mas esse termo caiu em desuso ou, melhor, nem sequer chegou a vingar.
Considero a região um microcosmos natural e cultural do Brasil. Reúne como que uma essência do ambiente geográfico e demográfico do país. Dentro do que me foi possível externar, expus, de forma mais ou menos ostensiva, essa convicção em projetos técnicos e artigos científicos e de divulgação.
Está presente, no PDTur - Plano de Desenvolvimento Turístico da Região Metropolitana da Baixada Santista, estudo elaborado em 2002 por um corpo técnico de especialistas em diversas áreas do turismo, sob responsabilidade do UNIMONTE - Centro Universitário Monte Serrat, em cujo trabalho respondi pelo planejamento de Marketing. Também no artigo científico COSTA DA MATA ATLÂNTICA: CONSIDERAÇÕES MERCADOLÓGICAS SOBRE A MARCA TURÍSTICA DA BAIXADA SANTISTA, publicado em versão digital na revista eletrônica Patrimônio e Turismo, da UNISANTOS - Universidade Católica de Santos. Publicado no jornal A Tribuna de Santos, o artigo de divulgação "A Importância Cultural da Fundação da Vila de São Vicente", também faz alusão a essa tese. Que foi incluída ainda, em forma artística, na composição musical para coro e orquestra COSTA MATER, tema principal da trilha musical do espetáculo referido no título do artigo citado.
Em Cantos Correntes, uma estrutura modelar de narrativas cruzadas, a Baixada Santista é o ambiente de referência de um diálogo com variados e múltiplos interlocutores, a partir de um detalhe urbano característico da cidade de Santos, os canais construídos sob supervisão do engenheiro Saturnino de Brito, no início do Século XX.
Por fim, há ainda alguns escritos que abordam essas características da Baixada Santista, mas não chegaram ao conhecimento público, como no artigo A IDENTIDADE HISTÓRICA DA BAIXADA SANTISTA E O TURISMO
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