Escrita a pedido, se não por insistência, da autora do texto, a professora Clotilde Paul, esta canção, em sua versão original, destina-se a canto, piano e violoncelo.
Com a perspectiva de estrear a peça no 36o. Festival Música Nova de Santos, e sem a possibilidade de contar com um celista, a parte correspondente ao arco foi atribuída a um instrumento de sopro, o fagote.
E assim estreou em 28/08/2000, no Teatro Municipal de Santos, com a soprano Maria Helena Silveira, o pianista Antônio Eduardo e o fagotista Diósnio Machado Neto.
Partitura original, já com a indicação do fagote como instrumento alternativo ao violoncelo.
Anos mais tarde, Antônio Eduardo decide incluir a peça no disco PORTO - A Música que Saiu de Santos. A essa altura, o fagotista Diósnio Machado Neto já abandonara a carreira de músico para se dedicar exclusivamente à pesquisa acadêmica na área de história da música. Antônio Eduardo sugere, então, que uma flauta poderia ficar com a parte do cello. Com a devida transposição, e uma pequena alteração no registro da nota final da parte do novo instrumento, a composição ganha registro fonográfico com a voz da soprano Adriana Bernardes, o pianista Antônio Eduardo, e o flautista Aldo Barbieri.
Alma de Saudade integra o álbum Ciclo Til de Canções, bem como o hiperciclo Canções dos Santos da Casa.
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