A DÚVIDA ETERNA, AMÉM.
Bem, começou assim. Com essa palavra, bem. Seja o bem que tu desejas. Bem, e veio a dúvida. É o bem o que desejas? Pode ser a paz. O lar que tu desejas. O céu que tu desejas. O mar, o amor, som, a luz, a dor, a flor que tu desejas. Ou pode ser tudo isso.
A dúvida virou canção. Feita de oração. Feitio de coração. Cantada ou dita todo dia, no meio da noite, desejos alternados. Dúvida eterna pela vida afora, noite adentro. Conversa diálogo monólogo diário infinito.
Então, veio uma resposta. Mais uma comporta se abre. Última barreira sem porta. Inacessível. Veio a resposta. Lançamento postal, pelo correio do pensamento. Caixa mental. Breve registro. E todos os livros. Diário de notas, Razão de escrever, reescrever os erros equívocos enganos do Borrador. E o Contas Correntes. Transferências de vultos entre contas correntes. Entre cantos correntes. A transporte, de transporte. Passar adiante a conversa.
E como continua a conversa? Retomar o curso. Retomar o curso? Já estava em curso. E a dúvida está lançada. Jacta est. O que és, assim o sejas.
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